Toda criança sabe brincar. E justamente por ser a brincadeira expressão típica da infância, muitas vezes acreditamos que ela sempre acontece naturalmente e não necessita da intervenção do adulto. Mas o planejamento da brincadeira deve ser idêntico ao de outras atividades? Precisamos propor novas organizações do espaço, ou a criança é quem deve criar os cantos destinados ao brincar?
Segundo Gilles Brougère, a criança não brinca em uma ilha deserta. Ela brinca com substâncias materiais e imateriais que lhes são propostas. Os brinquedos orientam a brincadeira, trazem-lhe a matéria. Algumas pessoas são tentadas a dizer que eles a condicionam, mas então, toda a brincadeira está condicionada pelo meio ambiente. Só se pode brincar com o que se tem e a criatividade […] permite, justamente, ultrapassar esse ambiente, sempre particular e limitado.
(Fonte: Instituto Avisa Lá)
Nossos alunos na Educação Infantil participam com muito entusiasmo dos cantos de brincadeiras, tendo a oportunidade de conhecer o próprio corpo, o mundo em que vivem e seus objetos, imitar os comportamentos dos adultos à sua volta, assimilar valores e hábitos culturais, elaborar sentimentos e situações vividas. Brincar é uma das formas mais importantes de estar no mundo e pensar sobre ele.
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