Segundo os especialistas, a interação em classe é importante porque é muito diferente para as crianças aprender com o professor (alguém mais velho, que domina os conteúdos) ou com os colegas (que têm a mesma idade e um nível de conhecimento mais próximo). "O grande benefício é essa troca horizontal", resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA e da Fundação Victor Civita (FVC). A sala pode ser dividida em grupos de dois, três, quatro ou mais estudantes. E é possível experimentar diversas combinações de grupos - inclusive numa mesma aula. A condição essencial para definir essas divisões é, claro, o que cada um domina e o que precisa aprender. "Os agrupamentos produtivos nascem quando os estudantes têm habilidades próximas, mas diferentes. Assim, os dois têm a chance de complementar o que já sabem individualmente e avançar juntos", completa Regina.
Site: Revista Nova Escola
O trabalho com aluno tutor, possibilita que o aluno que tem mais facilidade com um determinado conteúdo, auxilie o colega que está encontrando mais dificuldades, ou cujo ritmo de aprendizagem demanda um tempo maior. Nessa parceria ambos aprendem: o mais experiente, além de consolidar o que já sabe, aprende a partilhar, a respeitar e a colaborar. Já o outro se beneficia do conhecimento transmitido através de uma linguagem mais infantil e próxima a seu nível de compreensão.
Os alunos do 2º ano B já conhecem essa modalidade de estudo e tem praticado em sala de aula. Os benefícios obtidos com tal prática são indiscutíveis.
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